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Área do Professor

material de apoio ao professor

atividades propostas para sala de aula

   A inserção da história local tanto no ensino médio como no ensino fundamental, possui uma grande importância no processo identitário da criança e do adolescente com a sua cidade de vivência, além de ajudá-la (o) a formular o seu pensamento crítico sobre os problemas que afetam a sua cidade, ou que ela já enfrentou anteriormente e as consequências destes para a atualidade. Ao adentrarmos no assunto da disputa do mar de Florianópolis, pensamos que, por mais que esse assunto atinja mais intrinsecamente as populações da área litorânea da cidade do que as da área central, ainda sim é um assunto que acaba “respingando” de várias maneiras em Florianópolis, como na economia com a pesca artesanal, ou nas mídias, com a influência do surf hoje em dia, por exemplo.
   Os meios midiáticos continuamente tentam transpassar a imagem da cidade de Florianópolis como uma cidade aonde todos vivem em meio a pesca, ao surf e ao turismo, isso ocorre porque a cidade, durante o verão recebe uma grande quantidade de turistas, que afetam consideravelmente a economia local, e transpassando essa ideia da cidade do surf, da pesca e do turismo os turistas acabam se sentindo instigados a conhecer esse lugar tão maravilhoso como parece ser nas mídias. O problema aqui não é se a cidade realmente é linda, ou se ela possui turistas e pescadores, essa realidade já é conhecido por nós. O problema aqui é que esses meios midiáticos tentam transpassar a ideia de que todo cidadão de Florianópolis é um surfista ou um pescador, ou algo desse gênero, e isto é equivocado, pois os moradores do centro da cidade não vivem a mesma realidade dos moradores do litoral. E ir a fundo neste problema, estudando mais intrinsecamente a história local de Florianópolis nas escolas, faz com que o aluno perceba esse problema que aflige a cidade, além de tantos outros importantes como este. O problema abordado neste site, sobre a disputa do mar é um exemplo deste equivoco, os moradores do centro da cidade muitas vezes nem sabem que este conflito existe, ou se sabem, mesmo assim acabam não sendo tão atingidos como os moradores do litoral de Florianópolis.
   Inserir estes assuntos locais na sala de aula faz com que o aluno conheça mais profundamente, em um contexto histórico atual, os problemas que a sua cidade enfrenta. Além de que mostrar para os alunos que são moradores do centro da cidade um problema que os alunos que são moradores do litoral enfrentam, e vice-versa, é fazer com que os alunos não fiquem restritos a uma zona de conforto, conhecendo somente os problemas que ocorrem na sua zona da cidade. 
   O site “o mar é para quem” foi feito em um momento em que os moradores da ilha de Florianópolis conhecem como “temporada de pesca artesanal da tainha”, que é quando os conflitos entre surfistas e pescadores ocorrem com mais frequência. Este site não procura colocar um “vilão” ou um “mocinho” neste problema. O site foi feito para coletar fontes, como jornais, documentários e imagens que sintetizem o máximo possível esse problema que afligiu a cidade de Florianópolis até então, e por meio disso, propor para alunos e professores uma maior discussão desse assunto em sala de aula, além de ressaltar sempre a importância da história local em sala de aula. Com algumas atividades propostas para os professores realizarem em sala de aula, e um auxílio com links de fontes que foram utilizadas para a formulação do site, a área do professor, dispõe para docente apenas uma base teórica para que ele formule, expanda e discuta esse assunto em sala de aula com seus alunos.

O Mar é para Quem ?

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