Galeria
A abordagem dessas imagens não tem como intuito mostrar a totalidade desses conflitos, mas sim como um índice. De forma que as defina como um vestígio, um fragmento referente a os acontecimentos reais.
O objetivo é causar uma reflexão acerca do conflito entre a pesca artesanal e o surf, aonde ambos favorecem, direta e indiretamente, o comercio e estão presentes na cultura florianopolitana. A metodologia que deve ser utilizada para a analise das imagens contribui para ampliar a visão de um discurso literal da fotografia, ao alcançar uma perspectiva plural ao relacionar com as outras fontes (Imagens, Jornais e Documentários).
É importante mostrar que nem todas as relações entre surfistas e pescadores são violentas ou desrespeitosas.
A tradição, passado de geração em geração, esta muito ligado com a pesca desde o povoamento açoriano na ilha de Santa Catarina.
Essa foto mostra uma grande quantidade de pescadores utilizando da força braçal para a pesca artesanal.
A pesca artesanal vem se construindo durante anos e mantem suas raízes até hoje, nessa imagem pode-se observar parte do cotidiano desse pescador e sua possível família.
Os dois lados de um conflito, a posse do mar para o beneficio de ambos os lados, foi algo muito discutido na câmara dos vereadores em Florianópolis, a aprovação de leis e o violamento com as mesmas frusta tanto os pescadores quanto os surfistas.
Um desentendimento que acabou levando a violência mostra como alguns casos tem peculiaridades, deve se manter um dialogo saudável com ambos.
O surf também tem seus espaço na economia e no turismo, um esporte que repercute na mídia e atrai públicos diversos.
Os campeonatos de surf são pontos importantes que ajudam na renda do estado, por se estabelecerem comércios locais como barracas, patrocínios e até outros esportes.
Muitas vezes essa disputa pelo mar se torna contra os próprios surfistas estrangeiros rotulados como "Haoles".